Em se tratando de atualizações do sistema de codificação Nagra, o Brasil é sempre o país que é primeiramente agraciado com a mudança de codificação nos canais transmitidos através do satélite para as operadoras de tv por assinatura que usam este sistema de codificação.
A codificação Nagravision pertence ao grupo suiço Kudelski S.A., que desenvolve software e hardware para sistemas de segurança.
American Móvil, Embratel, Net Serviços, Oi TV, TV Globo, CTBC e Telefónica são alguns dos principais clientes da Kudelski na América Latina, mais precisamente são clientes do sistema de codificação Nagravision e usam em suas transmissões via satélite a codificação Nagra 3.
Segundo estimativas da Kudelski, o sistema Nagra 3 tem aproximadamente 12 milhões de cartões de acesso em uso na América do Sul.
Se contarmos que as principais operadoras no Brasil usarem a codificação Nagra 3, que também as operadoras que tem o seu sinal pirateado pelos receptores de satélite, são a Vivo TV/Telefônica e a Claro TV, o número de assinantes destas duas operadoras juntas é bem menor que o total de assinantes usando Nagra 3 em toda a América do Sul.
A Vivo TV/Telefônica tem próximo de 600 mil assinantes e a Claro TV tem aproximadamente 2 milhões e 200 mil assinantes, ou seja, aproximadamente 2 milhões e 800 mil assinantes no Brasil usam a codificação Nagra 3.
Com isto, conclui-se que os outros países da América do Sul tem três vezes mais assinantes utilizando a codificação Nagra 3 do que o Brasil, como estes canais são de língua espanhola e utilizam as mesmas transponders para diversos países, com isto fica fácil entender por que é mais fácil trocar a codificação Nagra 3 para Nagra 4 no Brasil que em todos os outros países da América do Sul.
As operadoras dos países de língua espanhola tem que tem entrar em acordo pois todas juntas tem que migrar para o sistema Nagra 4.
O sistema Nagravision está presente na América Latina desde 1990, as mudanças de codificação do sistema Nagra ocorreram primeiro para os canais destinados ao Brasil e depois com uma longa demora ocorreram para os canais de língua espanhola.
Além da mudança de cartões de acesso, também pode haver a necessidade da mudança de receptores e o pagamento inicial de implementação do sistema Nagra 4, uma taxa inicial extra por assinante a ser codificado para Nagra 4 entre outros valores.
É aí que as operadoras tem que pesar, vale a pena mesmo mudar para a codificação Nagra 4 ou a pirataria do sinal da tv não é assim tão prejudicial quanto elas divulgam?
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terça-feira, 12 de março de 2013
Nagra 4: por que a codificação vai chegar primeiro ao Brasil que a outros países da América Latina (12/03/13)
14:39:00
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